2012/04/28

Dilbert

Sem comentários (cliquar na imagem para ver melhor.)

2012/04/27

Contrato

Eu já assinei:
Precisam-se clientes,
com ou sem experiência.
Entrada imediata.

Nota: Como em todos os contratos aconselhamos a ler a letras pequeninas.

Condições e termos do contrato:


Habilitações necessárias: Gosto pela leitura. Dispensamos qualquer outro tipo de conhecimentos, nomeadamente informáticos.

Contrato: Sem termo, nada de recibos verdes e emprego garantido para toda a vida.

Características: Aceitamos candidatos de ambos os sexos, raça ou credo e sem limite de idade.

Horário: A tempo inteiro, a part-time ou a partir de casa.

Carreira: Não podia ser mais aliciante: quem não quer trabalhar no que gosta? Bom ambiente entre colegas, ideal para a valorização pessoal, formação profissional contínua e ascensão rápida de carreira.

Férias e folgas: Quando quiser, pode levar o trabalho para a praia.

Remuneração: Sabedoria e conhecimentos (livres de impostos).

2012/04/12

E a puta que os pariu II

aqui tinha trancrito um post do Eduardo Pitta sobre o assunto. Trancrevo agora outro sobre o mesmo assunto mas agora sobre o burgo local.

Uma das polémicas que mais galvanizaram a bloga durante o consulado Sócrates foi a da proibição do fumo em restaurantes, bares e cafés. Arbítrio, totalitarismo, intromissão intolerável na liberdade dos cidadãos, de tudo o governo foi acusado por jornalistas e bloggers que hoje são secretários de Estado, adjuntos e assessores de gabinetes ministeriais e dos grupos parlamentares do PSD e do CDS-PP. Agora, o governo prepara-se para: a) acabar com as máquinas automáticas de venda de tabaco; b) estabelecer a proibição de fumar à porta de restaurantes, bares e cafés; c) acabar com o regime misto actualmente em vigor (o proprietário decide). E ninguém vai piar.

Acresce ainda que, a sanha legisladora, parece que vai proíbir que os condutores fumem quando transportam crianças.
Algumas questões:
Ficam também proíbidos os outros passageiros?;
Como é que a polícia vai fiscalizar esta lei?
Quando nos mandarem parar e se transportarmos crianças temos que mostrar se o cinzeiro tem beatas?

A legislação já contempla que não se podem atirar coisas para fora do carro incluindo beatas e também que é probido aos peôes atravessaren ruas a menos de cinquenta metros das passadeiras.
O MAI que tanto gosta de mostrar estatísticas alguma vez disse quantos cidadãos foram multados por terem violado estas leis?

A regra deveria ser só uma. O dono do espaço tem direito a decidir se nele se fuma, se se pode beber alcool, se se pode come refugados, se se pode dar um peido ou um arroto bem sonoro ou não.
Em casa do meu filho Pedro não se fuma ponto . Em minha casa fuma-se ponto,a não ser que alguns dos presentes me peça para não o fazer o que, por norma de boa educação, eu respeito ou, ainda, que os meus netos estejam presentes.
Mesmo no tempo em que era permitido fumar em todo o lado sempre perguntei aos vizinhos de circunstância se o facto de eu fumar os incomodava.
Chama-se a isso respeito e boa educação. Estes estúpidos, porque não são bem educados, querem impor aquilo que devia ser natural.
Estes legisladores da treta continuam entretidos com com merdas da treta, quando deviam estar a tratar daquilo que verdadeiramente interessa.


A puta que os pariu outra vez.

2012/04/04

Flores para Algernon

Brilhante como é habitual.

 Para Passos pôr e repor é um supor
por FERREIRA FERNANDESOntem51 comentários

Confusão!, queixavam-se os jornais online. Referiam-se ao discurso inicial de Passos Coelho, ontem no Parlamento, sobre a reposição dos salários da função pública - que seria integral em 2016, disse ele -, e que, pouco depois, o próprio primeiro-ministro modificou para uma reposição gradual de 20% a partir de 2016. Confusão coisa nenhuma! O que houve foi a preguiça habitual dos jornalistas que não souberam ouvir Passos Coelho. Felizmente estava lá eu. Aqui vos deixo as palavras límpidas do orador: "Senhores deputados, como ainda há pouco vos disse que repunha, desdigo agora porque não ponho. E dizendo-o, mais que digo, reitero, porque se ponho o que não punha nada mais faço do que dispor sobre o que antes não pusera. Ponho, pois. Isto é, não ponho. E sendo isto tão claro, não contraponham reticências onde exclamação pede ser posta: não só reponho como logo oponho! Reponho tudo, como eu disse às dez. E só ponho 20% (que é não pôr 80), como garanti ao meio-dia. Não é isto tão simples? Pôr e repor é um supor. Meu senhores, se há verbo que gosto é do pôr - no indicativo ("enquanto vós púnheis o voto na urna"), no conjuntivo ("quando eu puser as promessas mais falsas") e no imperativo ("põe tu as ilusões de molho") -, e, sobretudo, nesse maravilhoso pôr conjugado no porém. Ah, dizer pôr e, com porém, passar ao não pôr... Eis, senhores deputados, a essência do que para mim é ser porítico, perdão, político."

2012/04/02

Earl Scruggs (1924-2012)

Earl Scruggs and friends. Foggy Mountain Breakdown



Mestre do banjo inventou a técnica dos três dedos substituindo a clássica palheta.
R.I.P