2013/11/28

Festival Gastronómico da Cachola e da Morcela em Alcanena

Está a decorrer em Alcanena o festival que acima se anuncia. Os Restaurantes aderentes estão descritos no cartaz do evento sendo que, quase todos, são dirigidos por pessoas bem conhecidas no Concelho, alguns deles meus vizinhos ou amigos. Já fui a alguns, cujos nomes não revelo para, no caso de algum deles ler este escrito (parece-me a coisa francamente improvável, mas nunca se sabe))não ferir suscetibilidades.
A deslocação tem-se revelado, em média, bastante proveitosa, sobretudo as morcelas, que se têm revelado de grande qualidade, tendo ainda que ter em conta a relação qualidade/preço que é imbatível. Estas morcelas são típicas de Leiria e da região da Serra de Aires e dos Candeeiros, por incorporarem arroz, bem diferentes, por exemplo, das morcelas da Guarda. 
Confesso não ser grande apreciador de Cachola mais por ser um prato pesado, com "sustância" a requerer um "casqueiro" (ai o molho) e uma "vinhaça" que faça crescer pelos no peito e portanto, de difícil digestão, sendo de evitar comê-lo com frequência e mais ainda se tivermos de, a seguir, ir trabalhar (já não é o meu caso, felizmente). 
Acrescento-se que uma (ou mais) morcela pode ser comida como entrada ou como petisco a meio da tarde. O mesmo não se pode dizer da Cachola. De qualquer modo recomenda-se.

2013/11/25

That´s what friens are for



Hoje recebi um mail de uma amigo, cujo conteúdo não faz sentido transcrever aqui.
O único comentário que me apetece fazer tem o título acima.
Bem hajas. 

2013/11/24

Irlanda vs All Blacks


A avaliar pelo que é dito aqui e que é da mais absoluta confiança, perdi o melhor jogo da "janela" de Outono.
Damned.

2013/11/22

Ronaldo vs Messi


A polémica que envolve Cristiano Ronaldo e Lionel Messi faz-me sempre lembrar esta “anedota”.

Um homem conduzia pela arreata duas vacas, uma branca e outra preta.
Lindas vacas que o amigo leva aí, interpelou-o um passante.
A branca é, respondeu o pastor.
E a preta?
A preta também.
Devem dar muito leite observou o cidadão olhando para os úberos inchados das vacas.
É, a branca dá.
E a preta?
A preta também, respondeu já com algum enfado o produtor de leite.
Seguramente quando as matar darão muito leite?
A branca dará.
Então e a preta, perguntou o homem especado na beira da estrada, já com ar de poucos amigos.
A preta também.
Chateado com a conversa o perguntador avançou, olhe lá ó amigo porque é que você fala sempre primeiro na branca e só depois da preta?
Sabe, a branca é minha.
Então e a preta?
A preta... também.

Mutatis mutandis:

O Ronaldo é excecional?
É.
E o Messi?
Também.

O empolamento que os média dão a este assunto é verdadeiramente asqueroso.
Eu queria ver a reação, das virgens ofendidas se o Blatter (que ou é uma besta ou estava bêbado ou talvez as duas coisas juntas) denegrisse o Messi.
A prova disso é que ontem, as televisões correram a dar relevo às declarações de Mariano Rajoy, que, claro, como bom Madrilista disse ue o Ronaldo é melhor. Gostava de saber se mantinha a mesma opinião se ele jogasse no Barcelona.

A declaração mais sensata que li até agora foi a de Manuel Machado:
Nos desportos motorizados Ronaldo seria Campeão Mundial de Formula 1 e o Messi Campeão Mundial de Rallys.
Chapeau.   

O Rugby e a Televisão Pública(?)

Com a devida vénia ao João Paulo Bessa e ao seu XVcontraXV aqui se transcreve o seu post de hoje.
O texto é tanto mais importante porque desempenha um cargo de relevância (Vice-Presidente do Instituto do Desporto Português).

MAIS DO QUE PARECE

"Entusiasmo sem conhecimento é o amigo íntimo da tolice."                                               Sir John Davies, Procurador-Geral da Irlanda de 1603 a 1617 
Do gabinete do ministro Maduro saiu um Despacho sobre a obrigatoriedade de transmissões em sinal aberto para diversas áreas desportiva: o futebol com a parte de leão, andebol, atletismo, basquetebol, hóquei em patins, voleibol. Com algum optimismo fala-se nas taças europeias, campeonatos do mundo, finais, fases finais, etc. etc. 
Do rugby nem hipótese. Nem taças disto, nem daquilo. Nem participações nos apuramentos para o Mundial, jogos da Cup no Sevens World Series ou jogos da Amlin. E por acaso [ :-) ] o rugby é a segunda modalidade portuguesa de desportos colectivos em posicionamento dos rankings mundiais, hóquei em patins excluído.


E se as vitórias sobre a Suécia irão melhorar o posicionamento do futebol - terá conquistado 136 pts podendo atingir o 5º lugar do ranking mundial com 1172 pts - as restantes modalidades ficarão onde estão e o rugby português só pode subir - ganhando - e não descerá da actual posição se perder este sábado com o Canadá. 
O rugby português deve muito à televisão pública portuguesa que, com o esforço e vontade do Cordeiro do Vale, fez-nos atravessar fronteiras e ver os jogos do 5 Nações para nos deixar então perceber como se jogava ao melhor nível. Sem a televisão pública portuguesa o rugby português nunca teria atingido a capacidade de resultados internacionais que hoje tem. A televisão pública portuguesa podia - pela sua quota-parte nos resultados conseguidos - voltar a colocar-nos mais próximos do centro do rugby mundial e permitir assim que o rugby seja melhor conhecido em todo o país e proporcionando à miudagem uma oportunidade de entusiasmo desportivo fora do esquema habitual. Mas essa preocupação ficou pela privada Sport TV que az importante divulgação com a dificuldade de ser para assinantes e a óbvia restrição de acesso.
A televisão pública pode, hoje em dia, não passar qualquer jogo de rugby mas a realidade é esta: o rugby está em 2º lugar entre as modalidades colectivas portuguesas de expressão mundial.
E há quem não faça do facto a mínima ideia. 
Não desmerecendo o escrito mas antes, apoiando-o com toda a veemência, achei estranho o posicionamento do Hóquei pelo que fui tentar descobrir algo mais.
No site da FPP não encontrei qualquer referência ao assunto.
Pesquisando no Google encontrei este site onde Portugal se encontra em 3º lugar atrás da Espanha e da Argentina numa classificação a 15/10/2011e, por clubes o Porto e o Benfica respetivamente em 2º e 3º lugares numa classificação a 31/12/2012.

Oh João Paulo não estará enganado?


2013/11/18

Os últimos 5


Desta vez falamos dos últimos 5... metros.
O que este mês de Dezembro tem revelado é a incapacidade das equipas do Hemisfério Norte em conseguirem ultrapassar aqueles "malditos" metros entre a linha tracejada e a linha de ensaio.
Apesar de terem a bola durante muito tempo e andarem sempre lá perto, não conseguem concretizar esse domínio, umas vezes por erros próprios, outras por erros provocados pelo arreganho e classe que as equipas do Hemisfério Sul defendem, como mostra esta placagem de   Fourie de Preez a David Denton no Escócia 0 (!) vs África do Sul 28, no passado fim de semana.

Nota : Foto sacada daqui

2013/11/17

Os últimos 15


Ao ler-se o título deste poste parece que se fala dos 15 jogadores (mais os suplentes) dos All Blacks.
Na verdade a referência diz respeito aos últimos 15... minutos do jogo de tanto fala João Paulo Bessa no seu XVcontraXV, onde tudo ou quase tudo se decide.
Ontem, em Twickenam, perante uma impressionante moldura humana de 81 369 (!) expectadores, a Inglaterra "quase" ganhou o jogo.
Os homens de Rosa ao peito, recuperaram de 3-17 para 22-20, com Owen Farrell em grande forma e, sobretudo, o pack avançado com Courtney Lawes e Billy Vunipola  a fazerem um jogo soberbo e, a 15 minutos do fim, parecia que a A Inglaterra iria repetir o êxito do ano passado com os seus avançados a "destruírem" os kiwis.
E aí chegámos aos fatídicos 15 minutos onde os comandados por Richie  McCaw mostraram porque são Campeões do Mundo e primeiros do ranking.
Puxaram dos galões a acabaram por ganhar, bem, por 22-30.
Grande jogo de Rugby com uma réplica algo inesperada da Inglaterra face à diferença de experiência entre os jogadores (quase o dobro de internacionalização dos Neo Neozelandeses).  

2013/11/14

Blanc de Noir

Só agora li este excelente post no do Francisco Seixas da Costa (perdoe-se a familiaridade mas, que diabo, fomos colegas na CGD) no seu blogue pontocome  que clarifica alguns mitos que rodeiam o vinho
A propósito do ponto, 08 – O vinho branco tem que ser feito de uvas brancas, tive recentemente uma experiência notável.
No inicio de Setembro, estive em Remich na fronteira do Luxemburgo com a Alemanha, muito perto de Shengen, onde o rio Moselle /Mosel faz fronteira entre aqueles países.
Naquela região de excelentes vinhos brancos, existe um conceito denominado Weingut, tal como em muitas outras regiões produtoras de vinho da Alemanha, Austria, Luxemburgo e em França na região fronteiriça com a Alemanha quase até Estrasburgo, que pode ser traduzido por “Adega” sendo, no entanto, mais correto traduzi-lo por “sítio de degustação de vinho”.
Os pequenos produtores de vinho recebem os clientes nas suas casas, na maior parte dos casos na sua sala de estar,  para degustar o vinho que produzem, sem nenhum compromisso de compra. 
Descrevem as características do vinho, bebem connosco, conversam um bocado, com sorte trazem algo para petiscar e no fim compre-se ou não despedem-nos com um sorriso e um voltem sempre.


Muito gostaria eu de ver implantado em Portugal este conceito em que nas Rotas do Vinho apenas estão representados os grandes produtores.
Num destes Weingut foi-me dado a provar um “blanc de noir” feito de uvas da casta Pinot Noir que é um must.
Corpulento como poucos brancos, de ligeira cor rosada, 13% de grau alcoólico e algum "pico", deve acompanhar comidas fortes.
Foi uma verdadeira revelação. Com as limitações que advêm do transporte aéreo consegui trazer três garrafas das quais resta uma à espera de uma ocasião especial.

2013/11/13

Black&White


No sábado passado assisti ao ´França vs Nova Zelândia.
Bela partida com incerteza no marcador até ao fim, com os homens do "Galo" a darem excelente réplica aos All Blacks.
All Blacks? Não. Desta vez jogando de branco e preto fizeram-me lembrar aquela velha piada de mau gosto, dos tempos do Apartheid, em que um velho colono num bar pede um whisky.
O barman pergunta se quer Black&White e a resposta vem rápida.
Sim, mas em copos separados.

Há coisas que não devem mudar. Os All Blacks equipam de preto e ponto final.
Em resumo, não gostei.